segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Transparaná: Niterói Rally Team mantém cautela no primeiro dia de prova

Barra e Leis fizeram reconhecimento da prova e obtiveram boa classificação
Foto: Maria Isabel Ritzmann



Primeiras etapas do Transparaná testaram "felling" dos participantes. Escolha dos pneus foi decisiva para um bom desempenho em um dia que a chuva forte apareceu somente no fim da tarde


25 de janeiro de 2010 - Começou às 8:00 horas desta segunda-feira, o maior raid do Brasil: o Transparaná. Setenta e seis duplas - 27 Máster, 18 Sênior, três Jeep, 15 Júnior e 13 Turismo - largaram da cidade de Guaíra rumo ao município de Cascavel, PR. Nesta fase inicial, os competidores enfrentaram 248 quilômetros, em aproximadamente oito horas de competição. Serão quatro dias de disputas, com 1.370 quilômetros no total. A chegada ocorrerá Piraquara, região metropolitana de Curitiba, PR.

São realizadas duas etapas por dia - manhã e tarde -, e por esse motivo, as equipes não podem cometer nenhum tipo de erro, pois não há chances de recuperação. Ao final de cada etapa, os pontos são computados e acumulados na classificação geral. É válido lembrar, que o evento conta com a participação das maiores feras do rali de regularidade do País, colocando em evidência a competitividade e a seriedade dos participantes que lutam pelo título de 2010.


Janeiro é mês de chuva, porém este ano, a intensidade das chuvas está bem maior que o esperado. Por este motivo, a escolha dos pneus para a 1ª etapa do Transparaná foi decisiva para se obter um bom desempenho. "A seleção do pneu foi o ponto predominante do dia. Mesmo com registros de pancadas de chuva, no domingo tivemos dia ensolarado e hoje o céu amanheceu azul. Com a experiência que temos neste tipo de situação, deduzimos que o terreno já estaria seco e calçamos nosso Troller T4 com pneus Mud, o que demonstrou ter sido a escolha mais acertada", explicou o piloto Ricardo Barra, da Niterói Rally Team.

Depois de um neutro de 1 hora e 29 minutos, os times seguiram para a 2ª etapa. O roteiro completo passou pelas cidades de Marechal Candido Rondon e Toledo. Os off-roaders encontraram um percurso linear com bastante cascalho, que fazia o carro derrapar nas curvas. As médias de velocidade estavam altas, porém, adequadas para o tipo de estrada.

Quando faltava um terço para a dupla completar o certame, uma chuva torrencial deu o "ar da graça". "Neste momento, percorríamos um trecho estreito, em meio a plantações de soja e milho. O traçado era sinuoso, e como a chuva alterou completamente as condições do piso, tornando-o totalmente escorregadio. Como consequência, perdemos a aderência com o chão, visto que para essa ocasião, o ideal seria os pneus conhecidos como Cross, que possuem garras", completou Barra.

Embora tenha perdido um pouco o ritmo de prova, a Niterói Rally Team seguiu determinada, e graças ao bom desempenho obtido em boa parte da disputa, a equipe conquistou a 6ª posição na parte da manhã e a 13ª na tarde. O resultado na Geral só será divulgado nesta terça-feira a noite.

"Os dias aqui são longos. São muitos quilômetros percorridos, que exige um poder de concentração bastante rigoroso. O trajeto é em linha, sem repetições de passagens por determinados lugares. Não tivemos grandes obstáculos, tampouco pegadinhas, declarou o navegador Ronald Leis.

Amanhã a caravana do Transparaná segue para o município de Campo Mourão, noroeste do Paraná. Serão 211 quilômetros, com passagem por Corbélia, Ubiratã e Juranda.


Roteiro

26 de janeiro - Largada de Cascavel
Neutralizado em Ubiratan - chegada em Campo Mourão

27 de janeiro - Largada de Campo Mourão
Neutralizado em Pitanga - chegada em Guarapuava

28 de janeiro - Largada de Guarapuava
Neutralizado em Irati - chegada em Ponta Grossa

29 de janeiro - Largada de Ponta Grossa
Neutralizado em Porto Amazonas - chegada em Piraquara


*Para obter mais fotos e informações sobre a Niterói Rally Team, acesse o site www.niteroirallyteam.com.br


A Niterói Rally Team é patrocinada por Cerveja Itaipava e TNT Energy Drink

Primeiro dia de prova do Transparaná chegou à Cascavel e teve 284 quilômetros
Foto: Mary Derosso




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