segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Rally Sertões 2010 em fotos



Galeria de fotos do Valtra Dakar Eco Team, pilotado por Klever Kolberg e navegado por Flávio França



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Final do Sertões de muita festa para a Lana Racing



Equipe de Divinópolis/MG completou a 18ª edição do mundial e foi a quarta melhor na Production T2. Neste ano, o time foi representado nas motos e nos carros.



Foram dez dias de muita dedicação, união e esforços que fizeram a Lana Racing ganhar grande destaque no 18º Rally Internacional dos Sertões. Nesta sexta-feira, dia 20, o segundo maior rali do mundo saiu de Sobral/CE e che­gou a Fortaleza/CE, depois de atravessar seis estados brasileiros. Das cinco vezes em que participou dos Sertões, Marco Túlio Lana achou a edição deste ano uma das mais difíceis: “O Sertões 2010 foi um pouco mais pesado, prin­cipalmente nos trechos onde tinha trial e pedras. Acho que percebi isso mais porque corri a prova com uma TR4-R, que sente mais esses obstáculos”. Mesmo assim, o piloto mineiro e o navegador Leonardo Magalhães finalizaram todas as especiais, ocupando o 4º lugar na categoria Production T2.




A Lana Racing finalizou a última especial em 3º lugar, satisfeita, mas com o sentimento de que poderia ter sido dife­rente sem as penalizações: “É a única crítica que tenho para este Sertões, em relação às zonas de radar. É uma no­vidade para quem corre na prova há mais anos e foi mau esclarecida no início. Poderia ter sido destacada em aden­do separado, por exemplo, para não ter problemas de interpretação, como ocorreu conosco e com dezenas de ou­tras equipes. Por causa desse imprevisto, era pra gente ser vice”, lamenta Marco Túlio Lana. Neste ano, o Sertões contou com 155 competidores (70 motos, 60 carros, 15 quadriciclos e 10 caminhões), mas somente 112 chegaram ao Beach Park (47 motos, 45 carros, 12 quadriciclos e oito caminhões).



Apesar dos pesares, a sensação de todos na equipe, seja de competidores ou de mecânicos, é que o dever foi cum­prido. A meta da Lana Racing era de completar todas as provas, tanto a dupla da TR4-R quanto James Costa Guidi, vice-campeão do Serões Experience nas motos, modalidade do rali que abrange os quatro primeiros dias. As posi­ções nos acumulados diários surpreendeu: “Foi melhor do que a encomenda! Achei que a quebradeira fosse maior e vim preparado para o pior. Mas o carro estava bem preparado e o entrosamento entre eu e o Marco Túlio foi ótimo! A navegação não foi complicada, pois a experiência que tenho dos ralis de regularidade ajudou muito”, comenta Leo­nardo Magalhães.



Para aguentar o tranco de 4.486 quilômetros, a Pajero da Lana Racing passou por preparação minuciosa e o resulta­do foi positivo. A viabilidade para participar da prova também ajudou muito a equipe: “O acerto foi impecável e o car­ro chegava bem todos os dias, sem danos graves. Temos que agradecer em especial à Mecânica Poltronieri e aos nossos patrocinadores. Eles também são responsáveis por esses títulos”, declara Marco Túlio Lana.



A equipe mineira já se prepara para a edição 2011 e voltará com apoio para moto e possivelmente mais de um carro. Agora o momento é de rever o que pode melhorar, e entrar no ritmo do 19º Rally Internacional dos Sertões.



Acompanhe como ficou a final do Sertões 2010 para a Lana Racing nos carros:



Resultado etapa 10:

T2



1º) Rodrigo Meinberg / Luis Felipe Eckel – 1h23min12s

2º) Vitor Fischer / Daniel Queiroz – 1h29min27s

3º) Marco Túlio Lana / Leonardo Magalhães – 1h35min7s



Final – acumulado dez etapas



T2



1º) Vitor Fischer / Daniel Queiroz – 30h19min44s

2º) Ivan Terni / Fausto Dallape – 33h19min16s

3º) Rodrigo Meinberg / Luis Felipe Eckel – 33h27min32s

4º) Marco Túlio Lana / Leonardo Magalhães – 36h19min40s



Leia todas as notícias da equipe pelo site www.marcotuliolana.com.br.



A equipe Lana Racing tem o patrocínio de: Andrade Têxtil, Diamond House e Prime Pneus BF Goodrich. Apoio: Pre­feitura de Divinópolis, TKF Artigos Esportivos, Infoex, Coca-Cola, Revista Planeta Off Road, Transcapuxin e Evidên­cia Brindes.



AcelerAção Assessoria de Imprensa

Por: Caroline de Paula


Fotos: Alex Rayol


Sertões 2011 começa já para o X Rally Team


Cristian e Beco terminam na quarta colocação no geral e se destacam como a melhor dupla em circuitos fechados do Sertões; Marcos e Kleber primaram pela regularidade até a sétima etapa

O 18º Rally Internacional dos Sertões mal terminou, mas para o X Rally Team já é hora de começar a pensar na prova de 2011. Os bons resultados obtidos este ano animam os competidores da equipe, patrocinada por Vedacit e Mitsubishi, e apoiada por Usiminas Automotiva e BFGoodrich, a focar em um bom planejamento, visando a briga pelo campeonato na categoria geral de carros. A maior aventura brasileira sobre rodas terminou nesta sexta-feira (20), em Fortaleza (CE).

Mesmo com um carro recém-desenvolvido, a equipe conquistou resultados expressivos no Sertões. O piloto Cristian Baumgart e o navegador Beco Andreotti - que completaram nesta edição 10 anos de parceria, uma das mais antigas do off road brasileiro - terminaram na quarta colocação no geral dos carros e com o vice-campeonato na categoria Protótipos T1. Uma outra marca importante: a dupla do veículo 311 foi a mais veloz e venceu os dois prólogos da competição, realizados nas cidades de Goiânia (GO), na abertura, e em Palmas (TO), após a quinta etapa. As provas, chamadas de Super Prime, são disputadas em circuito fechados e são o momento de maior interação dos competidores com o público nas cidades percorridas pelo rali.

Problemas foram poucos e ocorreram logo na fase inicial do Sertões. O principal deles aconteceu na primeira etapa, com a quebra do diferencial dianteiro. Dali para frente, o desempenho da Mitsubishi L200 Triton só melhorou. Prova disso é a vitória no sexto dia, durante a temida etapa Maratona, no trecho que ligou Palmas (TO) a São Felix (TO), no deserto do Jalapão, além de dois vices, na sétima e oitava etapas. "Infelizmente tomamos três penalizações, que acrescentaram 50 minutos ao nosso tempo final", lamentou o piloto.

Já a dupla formada pelo piloto Marcos Baumgart e pelo navegador Kleber Cincea também teve um desempenho destacado na segunda maior prova do off road mundial, especialmente até a sétima etapa, quando ainda estavam na quarta colocação no acumulado de tempos. Um problema na bandeja direita (uma das peças da suspensão do carro) atrapalhou a trajetória da dupla na competição.


No final, eles ficaram com a 11ª colocação no geral, sétimo na Protótipos T1. E o balanço é extremamente positivo. "Estávamos tentando fazer uma prova ‘limpa’, sem problemas, e conseguimos isso até quase a fase final. Não trocamos um pneu sequer durante as etapas. Fiquei triste quando tivemos o problema na bandeja, mas felizmente conseguimos resolvê-lo e chegamos até o final. O Sertões é a prova da superação ", disse Marcos, piloto do carro 312.

O tranco da 18ª edição foi pesado. Os carros da X Rally Team venceram os 4.486 quilômetros, percorridos entre Goiânia (GO) e Fortaleza (CE), durante dez dias. Esta edição, de acordo com os competidores, destacou-se pela alta velocidade. "Nunca houve uma edição tão rápida. Os pilotos estavam extremamente bem preparados e agressivos. Prova disso é a alternância dos líderes. O nível foi muito alto", afirmou Cristian. "Esse foi o Sertões mais completo nos últimos anos. Antigamente as provas eram bem específicas, e esse ano houve muita variação de piso dentro de uma mesma etapa", disse Kleber.

Agora, afirmam os competidores da X Rally Team, é focar no planejamento para o ano que vem. A primeira grande certeza é que o desempenho das duas picapes Mitsubishi L200 Triton, que utilizaram motores Mitsubishi Lancer Evolution X, ficaram acima da expectativa e a equipe já tem uma boa base para o próximo ano. O grande salto que se espera no carro para o próximo ano é o aprimoramento do sistema de suspensão. "Esse ano o carro praticamente saiu da oficina direto para o Sertões. Tivemos pouco tempo para testar. Inovamos com um conceito de carro que ainda, acreditamos, será o modelo a ser batido mais para a frente", afirmou Marcos Baumgart.

Sem descanso
As duplas não terão muito tempo para recuperar as energias. A equipe X Rally Team participa da quarta etapa da Mitsubishi Cup, no próximo sábado (28), em Poços de Caldas (MG). Cristian e Beco lideram a competição na categoria L200 Triton, com 88 pontos. Marcos e Kleber estão na terceira posição da mesma categoria, com 71. "O bom é que chegaremos bem treinados", ironizou Beco.

X Rally Team disputa o Rally Internacional dos Sertões há 12 anos e é patrocinado por Vedacit e Mitsubishi, e apoiado por Usiminas Automotiva e BFGoodrich.



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Estrangeiros destacam alto nível da competição



Campeões falaram sobre a evolução do percurso do Sertões, bem como dos equipamentos dos competidores e na qualidade dos pilotos e navegadores

Depois de 4.486 quilômetros percorridos por seis estados brasileiros em dez dias de competição, pilotos, navegadores e equipes participantes da 18ª edição do Rally Internacional dos Sertões puderam ter uma noite de merecido descanso no Beach Park Resort em Fortaleza (CE), local de chegada da maior aventura do fora de estrada brasileiro, que começou em Goiânia (GO) no último dia 10. E na manhã deste sábado (21), os campeões das categorias carros, caminhões e quadriciclos, além do mais o novo campeão mundial de Rally Cross Country na categoria motos até 450 cm³ de cilindrada, estiveram presentes em coletiva de imprensa realizada nas dependências do Beach Park Suites.

Em comum nas declarações dos campeões, os elogios à organização e ao roteiro do segundo maior rali do planeta, e as dificuldades e prazeres de se participar de uma competição de tal magnitude. "O Sertões tem ficado mais difícil a cada ano que passa. A categoria 450 estava muito dura e a cada dia os resultados eram bastante imprevisíveis, pois todos tinham condições de vencer", afirmou o francês David Casteau, quarto colocado no acumulado geral entre as motos, resultado que lhe garantiu o título mundial. "Foi muito importante ter conquistado o mundial aqui no Brasil, uma experiência muito positiva", disse.

Após seis anos de fora do Sertões, o carioca Guilherme Spinelli voltou e de cara conquistou o tricampeonato. "Pelo fato de termos tido somente equipes e duplas brasileiras entre os carros, diferentemente dos dois últimos anos, a competitividade estava garantida. No início, me perguntavam se eu me sentia na condição de favorito e eu respondia que havia pelo menos dez duplas em condições de vencer. Por isso digo que esta conquista teve um sabor muito especial, porque o nosso carro era completamente novo e só havíamos feito 60 quilômetros de testes antes de embarcarmos para Goiânia, e a nossa expectativa era justamente desenvolver o equipamento", explicou.

Vencedor entre os caminhões, Marcos Cassol vivenciou o pior tipo de disputa que um competidor pode vivenciar: contra o próprio irmão, e com o mesmo equipamento. "Neste ano eu esperava que a equipe Autoliner fosse a nossa principal concorrente, e para minha surpresa o meu irmão colou em mim e não queria ‘largar o osso’ de jeito nenhum. Foi uma disputa bem difícil, em casa, mas muito saudável, e ele se provou um grande piloto", disse Marcos referindo-se a Vanderlei. "Nossa equipe veio muito preparada. A Ford e a Território 4x4 trabalharam muito bem e o rali foi decidido por uma questão de minutos, com nós dois brigando até o final".

O polonês Rafal Sonik, também apelidado por "SuperSonik", foi o primeiro piloto estrangeiro na história do Rally dos Sertões a levar o título entre os quadriciclos, um feito reservado até 2010 exclusivamente aos pilotos brasileiros. E a vitória (assim como o título mundial) veio em sua estréia no segundo maior rali do planeta. "Eu não sou o mais novinho aqui; acho mesmo é que sou um dos mais velhos. Mas ainda assim eu sendo um piloto mais experiente eu estava muito nervoso antes do rali, porque um colega havia me dito que o Sertões é um dos mais difíceis do mundo, mais difícil inclusive que o Dakar. E também me disseram que os caras dos quadriciclos daqui são os mais rápidos que eles já viram na vida", elogiou Sonik, que se disse maravilhado por ter competido no Brasil.

"Entrei com muita cautela e respeito, e neste rali eu descobri que as pessoas aqui são muito abertas, felizes e prestativas, e todos os meus colegas competidores daqui me diziam o tempo todo para eu ficar tranqüilo, que qualquer coisa que eu precisasse eles me ajudariam. Os brasileiros são as pessoas mais simpáticas que já vi na vida, e eu viajo o mundo todo praticando o meu esporte. Aqui até as árvores sorriem para nós", brincou o polonês.

"Posso dizer que meu foco não era simplesmente no desafio, mas também no prazer imenso que eu sentia todos os dias competindo. Quando você faz isso, dá tudo certo. A pilotagem foi puro prazer em todas as especiais. Este foi meu 140º rali e me sinto privilegiado. Em nenhum momento me senti inseguro, sempre fui prontamente atendido, as planilhas foram perfeitamente precisas. Não me canso de agradecer à organização por terem proporcionado este rali para nós", elogiou.

Representante do Ceará, Riamburgo Ximenes alimentava chances de conquistar o título até a última especial, quando um problema mecânico encerrou suas possibilidades. "O rali deste ano exigiu mais dos navegadores, e quem tem navegador bom, o que foi o meu caso, pôde chegar a Fortaleza brigando pela vitória. Tivemos uma penalização de radar no primeiro dia que foi bastante discutida, porque nos anos anteriores não havia tanto rigor já que os equipamentos não eram tão precisos. Assim os pilotos mais experientes relaxaram um pouco nos primeiros dias e tomamos este penal de 20 minutos. Foram minutos que fizeram muita falta no final, porque com eles teríamos brigado o tempo todo, mas fomos correndo atrás do prejuízo. Mas aí houve o penal para os líderes no penúltimo dia, e isso nos deu esperança para vencer o rali e trouxe muita emoção na disputa da última etapa, já que estávamos a 15 minutos do líder e a cinco do segundo", afirmou.

"Não deu desta vez, mas fica a grande experiência. A ProMacchina fez um trabalho exemplar, foram maravilhosos nos dando um carro muito competitivo. Fomos traídos no final por uma peça de dez reais, um caninho de dez centímetros. De qualquer forma, posso dizer que temos no Brasil um rali que é invejável. O Sertões é duro e prazeroso. O Dakar, apesar de mais longo, cansa menos porque é em linha. Aqui você briga, navega. A Dunas melhora a organização a cada ano: a planilha foi impecável, perfeita, e não tomamos nenhum susto. Com isso, íamos aumentando o ritmo a cada dia, porque fomos tendo a confiança de que ninguém se acidentaria. A imprensa também foi fantástica neste ano, foi uma grande evolução. Os campeões foram sensacionais, fizeram um rali limpo, e me orgulho muito de ter competido com gente desta categoria", falou Ximenes.

A presença dos jornalistas durante a competição e a atenção dada ao Sertões também foi destacada por David Casteau. "A cobertura da mídia foi fantástica. Mandávamos todo o material para a Europa e percebi que tudo foi recebido muito bem durante todo o rali. Os jornalistas me ligavam de lá para saber como estávamos indo, e esta foi uma surpresa muito boa", disse.

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Com patrocínio de Petrobras, Gillette Desodorantes e Camargo Corrêa, a 18ª edição do Rally dos Sertões conta com o apoio dos Estados de Goiás, Tocantins e Ceará e do Ministério do Esporte através da Lei de Incentivo ao Esporte. O evento ainda conta com supervisão da FIM (Federação Internacional de Motociclismo), da CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo) e da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo).

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"Temos condições de ter o melhor rali cross country do mundo", diz Marcos Moraes



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Organizador do Rally Internacional dos Sertões comemora sucesso de mais uma edição e exalta competitividade da prova encerrada na última sexta-feira (20)

A 18ª edição da maior prova off-road do Brasil terminou na última sexta-feira (20), após 4.486 quilômetros percorridos ao longo de dez dias entre Goiânia (GO) e Fortaleza (CE). Para Marcos Moraes, organizador do rali, a disputa em todas as categorias foi um dos destaques de 2010. Outro destaque do Rally Internacional dos Sertões foi sua impacável organização e nível de segurança -- algo que foi extensamente elogiado pelos participantes, em especial os estrangeiros. Estes últimos, aliás, garantiram metade dos títulos máximos entre os quatro tipos de veículos que disputaram a corrida. O espanhol Marc Comas e o polonês Rafal Sonik levaram para seus respectivos países os troféus de campeões na categoria geral das motos e dos quadricilos.

"Fazia tempo que não tínhamos em todas as categorias uma competitividade tão grande como tivemos neste ano. Nos últimos anos, tivemos carros com uma tecnologia mais avançada do que o que tínhamos aqui no Brasil, e essas equipes eram superiores, era praticamente um carro de Fórmula 1 competindo contra um Stock Car. Neste ano, conseguimos equilibrar isso. As equipes dos carros alternavam a liderança do rali a cada dia. Até o oitavo dia, os cinco primeiros colocados ainda tinham chances de ganhar. Isso aconteceu também nas motos, categoria na qual sempre tivemos a presença de grandes pilotos internacionais, mas os pilotos brasileiros também já tinham acesso à mesma tecnologia, colocando-os em igualdade de condições, e fazendo com que a disputa fosse acirradíssima. Nos quadris o Rafal (Sonik, polonês) quebrou a hegemonia dos pilotos nacionais no Sertões. Foi a primeira vitória de um estrangeiro na categoria. Já nos caminhões, tivemos os pesados chegando próximos dos leves na disputa pelo título, tornando-a bem diversificada e completa. Enfim, foi uma ótima maneira de comemorar 18 anos do Rally dos Sertões", comentou.

Ainda falando sobre a maioridade da prova, Moraes relembrou como o Sertões cresceu e como o Brasil progrediu ao longo destes 18 anos de aventura. "Realmente foi um grande desafio, um longo tempo se passou nestes 18 anos. Aprendemos muitas coisas, mas o que mais marcou pra mim foi ver como as fronteiras do Brasil cresceu. A cada ano, a gente sobrevoa cada região e consegue enxergar melhor o nosso país, e o quanto está que está crescendo. Percebemos cidades pequenas com infra um pouco melhor, as áreas agrícolas sempre se desenvolvendo, e eu, que ando pelo Brasil afora há 18 anos, percebo um crescimento muito significativo nesta questão social, de infra-estrutura, estradas... enfim, nisso houve de fato uma evolução muito importante. Os caminhos pelos quais passamos, o tamanho do nosso país, pudemos provar que temos condições de ter aqui, no Brasil, o melhor rali cross country do mundo", afirmou.

Ao falar especificamente da prova deste ano, Marcos fez uma análise sobre as dificuldades do percurso enfrentado pelos competidores este ano, levando em conta o baixo número de abandonos, se comparado a anos anteriores. "Os quatro primeiros dias do rali foram de velocidades médias e com menos quebradeiras, com menores dificuldades. Isso fez com que um maior número de pilotos chegasse ao final. Da metade para o fim todos estão mais acostumados com o ritmo da prova, com menos adrenalina e pensando na chegada, isso faz os pilotos terem mais precaução e evitar problemas. Acredito que fizemos um bom roteiro. Há alguns anos, as equipes de apoio dos pilotos não tinham tanto acesso para realizar o resgate, e neste ano conseguimos trazer mais pilotos à chegada", revelou.

112 veículos completam o Rally dos Sertões 2010
A 18ª edição do Rally Internacional dos Sertões cumpriu o prometido e apresentou aos seus competidores um dos roteiros mais difíceis de sua história. No duro percurso de 4.486 quilômetros por seis Estados - Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Maranhão, Piauí e Ceará - em dez dias de prova, muitos veículos enfrentaram dificuldades e não chegaram à capital cearense nesta sexta-feira. Dos 155 que largaram - 70 motos, 60 carros, 15 quadris e 10 caminhões - no dia 11 de agosto, 112 conseguiram chegar ao Beach Park - 47 motos, 45 carros, 12 quadris e oito caminhões.

Com patrocínio de Petrobras, Gillette Desodorantes e Camargo Corrêa, a 18ª edição do Rally dos Sertões conta com o apoio dos Estados de Goiás, Tocantins e Ceará e do Ministério do Esporte através da Lei de Incentivo ao Esporte. O evento ainda conta com supervisão da FIM (Federação Internacional de Motociclismo), da CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo) e da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo).

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Confira a galeria de fotos do Rally dos Sertões - carros e caminhões


Competição terminou nesta sexta-feira (20) em Fortaleza (CE)



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Valtra Dakar Eco Team termina o Sertões em alta



"Mesmo com um carro totalmente novo, brigamos até o fim pela vitória", comemorou Kolberg

A equipe Valtra Dakar Eco Team foi um dos grandes destaques nesta 18ª edição do Rally Internacional dos Sertões. O carro pilotado pelo gaúcho Klever Kolberg e navegado pelo potiguar Flavio Marinho França terminou a competição com o título da categoria Pro Etanol e com o vice-campeonato na classificação geral entre os carros.

A utilização do combustível verde e renovável deu continuidade ao projeto iniciado por Klever no ano passado, que culminou com a disputa do Rally Dakar 2010, em janeiro. Para esta edição do Sertões, o Valtra Dakar Eco Team optou por um protótipo Mitusubishi L200, com motor de seis cilindros em V (V6), flexível em combustível, mas que funcionou unicamente com etanol. Batizado de Próton, o carro ficou pronto às vésperas da prova e não houve tempo para os testes necessários para um projeto inteiramente novo. O Próton foi preparado pela Promacchina, oficina especializada em projetos para rali, comandada pelo piloto Maurício Neves, campeão do Sertões em 2007.

Já no shakedown o carro se mostrou muito eficiente e mais fácil de conduzir do que o modelo Sport utilizado no Dakar, devido ao menor peso. No Super Prime, em Goiânia, etapa que abriu o Sertões oficialmente, a dupla já mostrou que teria grandes chances na prova.

"O Klever foi até comedido e modesto em suas aspirações para este carro novo, ao declarar que se terminássemos entre os dez primeiros já seria um grande resultado. Depois do primeiro dia percebi que a gente teria condições de brigar por um lugar no pódio, bastava não enfrentar nenhum problema mais sério", disse Flávio França. "Quando o Klever parou de correr, em 2006, ele não estava tão forte quanto agora. Devo dizer que fiquei muito impressionado com a velocidade dele neste rali, e também agradecer por agora ele estar na minha equipe, e não mais como um adversário no caminho", completou o chefe de equipe Maurício Neves.

Nos dias seguintes, a dupla foi evoluindo rapidamente na classificação geral e mostrando que seria mesmo uma séria candidata à vitória. O carro do Valtra Dakar Eco Team liderou a classificação geral dos carros em dois dos dez dias de competição. Entretanto, pequenos problemas com os pneus e com o suporte das bobinas do motor, que se soltou, atrapalharam os planos de Kolberg e França ao longo da prova, tirando as chances de conquistarem o título entre os carros.

Contudo, a experiência de Klever ao volante e a navegação precisa de Flávio foram suficientes para lhes garantir a vitória na nona especial - entre Teresina (PI) e Sobral (CE) -, o vice-campeonato na categoria Carros e o título na Pro Etanol. Um detalhe decisivo para essas conquistas foi o fato terem sido os únicos competidores, entre os sete primeiros na classificação geral, que não receberam punição durante a prova.

"Analisando todo o percurso, fica fácil perceber que as etapas mais difíceis e decisivas da competição aconteceram durante a travessia do Jalapão, no Tocantins. A sexta etapa, entre Palmas (TO) e São Felix (TO), e a sétima etapa, entre São Felix (TO) e Balsas (MA), além de longas, com muita areia, trilhas e navegação, também formam a etapa Maratona, nos forçando a percorrer 960 km sem apoio mecânico", relatou Klever. "Durante o Sertões, algumas vezes, fui dormir depois das três horas da madrugada, de tanto ficar estudando a planilha, repassando. Estou muito feliz com o resultado", comentou o navegador Flávio.

"Devo dizer que esta edição do Sertões superou todas as minhas expectativas, assim como o carro que tivemos. Eu gostaria de agradecer a ProMacchina e ao Maurício Neves, que foi um chefe de equipe fantástico, por ter preparado esse equipamento fantástico, gostoso de guiar e muito rápido. O time todo fez um trabalho sensacional e foi uma honra pilotar este carro por esta equipe. No final desta edição do Sertões, todos queriam ver nosso carro de perto, e o interesse em poder contar com uma unidade igual para o ano que vem é grande por parte de diversos pilotos", finalizou Klever.


Confira o acumulado geral dos carros - extra-oficial:
1º) Guilherme Spinelli /Youssef Haddad - (Mitsubishi) 25h39min39s0
2º) Klever Kolberg/Flavio Marinho de França - (Mitsubishi) 25h54min58s2
3º) Paulo Nobre (Palmeirinha)/Luiz Carlos Palu (BMW) - 26h20min21s6
4º) Cristian Baumgart/Beco Andreotti - (Mitsubishi) 26h50min27s9
5º) João Antonio Franciosi/ Rafael Capoani - (Sherpa) 26h57min44s6
6º) Luiz Facco/Silvio Deusdara - (Mitsubishi) 27h53min34s0
7º) Riamburgo Ximenes /Stanger Welerson Eler - (Mitsubishi) 28h05min07s9
8º) Jean Azevedo/ Emerson Cavassin - (Mitsubishi L200 EVO) 28h12min05s6
9º) Richard Vanders/ José Spacassassi - (Sherpa V2) 28h38min32s1
10º) Reinaldo Varela/ Eduardo Bampi - (Mitsubishi Pajero Full) 29h02min52s0

Sobre Klever Kolberg: Engenheiro, piloto e pioneiro brasileiro no Rally Dakar, onde já representou o Brasil por 22 vezes. Klever começou na prova competindo de moto, entre 1988 e 1996, sagrando-se campeão da categoria Motos Maratona em 1993, ano em que foi o quinto colocado no geral. A partir de 1997 passou a disputar o Dakar entre os carros, obtendo o vice-campeonato na categoria Carros Maratona em 1999 e 2000 e na categoria Carros Diesel em 2002. Também é pioneiro no Dakar na categoria Experimental para combustíveis limpos, em 2010 foi o primeiro a utilizar Etanol de Cana de Açúcar como combustível. Na maior prova off-road do pais, o Rally dos Sertões, Klever é bicampeão da categoria carros. É autor de três livros sobre o assunto e é comentarista de rali no canal ESPN desde 2007.

Sobre Flavio Marinho de França: Cirurgião-dentista e navegador, começou competindo com motos em 1992, nas modalidades de Enduro de Regularidade e Rally Cross-Country. Em 1995 passou a competir também com carros como navegador em provas de Rally de Regularidade e Rally Cross-Country. Em 2009 passou a competir também em rallys náuticos com barcos. Flavinho, como é mais conhecido, participa do Rally dos Sertões desde 2003 quando foi campeão na categoria Production Gasolina ao lado de Paulo Buda. No Sertões 2005 foi campeão na categoria Super-Production Diesel ao lado de Riamburgo Ximenes. Flavio é Bicampeão do Rally Cerapió (2006 e 2007), Campeão do Rally RN 1500 em 2003, Tricampeão Brasileiro de Rally de Regularidade (2003, 2004 e 2006) e desde 2008 é organizador de provas de Rally de Regularidade no RN.

O Valtra Dakar Eco Team é patrocinado por Valtra, BASF, Cosan e Mobil Super Flex, e apoiado por Artfix, Sparco, Arycom, TRC Telecom / Motorola e Unica.

Acesse o site da equipe: www.parisdakar.com.br

Siga a equipe o Valtra Dakar Eco Team Twitter:
www.twitter.com/RallyDakar

Fotos: Ricardo Leizer/ www.webventure.com.br



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Confira a galeria de fotos do Rally dos Sertões - motos e quadriciclos


Competição terminou nesta sexta-feira (20) em Fortaleza (CE)





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