Tradicionalmente, os dois últimos deslocamentos do Rally dos Sertões são mais curtos e simples. Mas a 18ª edição da competição quebrou os paradigmas. Os quilômetros entre Teresina (PI) e Sobral (CE) foram marcados por muitas pedras e trechos onde não haviam estradas demarcadas.
Os competidores classificaram a prova como a mais difícil da etapa 2010. “O navegador foi quem teve mais trabalho. Havia muita referência na planilha e o odometro tinha que ser conferido minuto a minuto”, disse o navegador da MS Rally, Pedro Eurico.
Dentro do carro, a temperatura chegou a marcar de 49 ºC. Quando não havia pedras, a trilha era formada por muita areia. “Era uma areia bem pesada. Nas curvas o carro jogava muito”, lembrou o piloto da equipe candanga, Mauro Guedes.
A MS Rally fez o quinto tempo da categoria Super Production e o 12º na classificação geral. A marca de 2h49min foi muito comemorada. “Esse ano o Sertões aprontou com a gente. Quebramos três vezes e não temos mais chance de título. Mas quem participa dessa competição está sujeito a isso”, afirmou Mauro Guedes.
Nesta sexta-feira (19), o circo do Rally dos Sertões desembarca em Fortaleza (CE). A última especial será curta, apenas 107 km. A briga ainda está acirrada e não faltará adrenalina. Os candangos prometem acelerar para subir mais algumas posições.
A MS Rally é patrocinada por MS Vistoria, e conta com o apoio de Ligth 4x4, Yuppie Video, Omni Produções, Mamute Energy Drink e Onis Sat Telecom.
Foto: Felipe Linhares/ Tripé Foto
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