São dez dias de prova, enfrentando altas temperaturas dentro do carro, desgaste físico e emocional. Lidar bem com esses critérios pode ser decisivo no Rally dos Sertões. O fator principal para a maioria das equipes, no entanto, é a temida etapa maratona.
Este ano, as equipes vão percorrer cerca de mil quilômetros, entre Palmas (TO), São Félix (TO) e Balsas (MA), sem apoio mecânico. Geralmente, a etapa maratona acontece, em Tocantins, nas dunas do temido Deserto do Jalapão. “É uma areia muito pesada que exige muita força do carro. Temos que controlar a velocidade para não deixar atolar e a temperatura do motor para não perder a prova”, disse o piloto da equipe MS Rally, Mauro Guedes.
A MS Rally não completa a etapa maratona há três anos. “Já aconteceu de tudo no Jalapão com a nossa equipe. Já quebramos, ficamos atolados e até bateram no nosso carro. Mas este ano, vamos lutar e chegar a Balsas”, afirmou o piloto.
Para cumprir o objetivo de terminar a etapa sem ajuda mecânica, a equipe de apoio da MS Rally fez uma revisão completa no carro Mitsubishi L200 RS. “Trocamos tudo que podemos. Desde as pastilhas de freio até os pneus. O carro para a primeira largada da maratona vai ser um zero quilometro”, garantiu o chefe de equipe da MS Rally, Arthur Makoto.
Além de peças novas, outra tática é poupar o carro durante a prova. “Não adianta vencer três etapas da competição e não completar a maratona. São duas etapas grandes e não cruzar a linha de chegada pode custar o bom resultado”, destacou o navegador da MS Rally Pedro Eurico.
A MS Rally representa Brasília no Sertões 2010. No último ano, ela conquistou a 3ª posição na categoria carros Super Production. Essa foi a melhor participação de uma equipe candanga na segunda maior competição off-road do mundo.
Foto: Bruno Spada/ Tripé Foto
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